Henrique Maximiano Coelho Neto
Nasceu : 21 de fevereiro de 1864 - Caxias-MA
Morte :28 de novembro - Rio de Janeir
Foi considerado o "Príncipe dos Prosadores Brasileiros", numa votação realizada em 1928 pela revista O Malho] Apesar disto, foi consideravelmente combatido pelos modernistas, sendo pouco lido desde então, em verdadeiro ostracismointelectual e literário.
Opiniões
Foi dos primeiros autores a manifestar preocupações ecológicas; assim como Euclides da Cunha, escrevia contra o desmatamento e as queimadas na Amazônia, deixando manifestos tais como o que diz: "Com a morte das árvores, desaparecem as fontes: rios que rolavam águas abundantes derivam agora de filetes rasos e tão escassos que uma quente semana de verão é bastante para secá-los; a caça rareia."[3]
Coelho Neto foi um dos folcloristas que, com visão romântica, procuraram resgatar a imagem da capoeira no país, até então vista como uma prática de marginais, como sendo um esporte genuinamente brasileiro; defendia que fosse ensinada nas escolas e nas forças armadas, nestas últimas como técnica de defesa pessoal.[11]
Obras
Dentre os principais trabalhos publicados por Coelho Neto, destacam-se:
- A Conquista
- Turbilhão
- Romance Bárbaro (1914)
- O Mistério (1920)
- Fogo fátuo, romance, (1929)
- Álbum de Caliban, contos, (1897)
- Contos da vida e da morte, contos, (1927)
- Mano, Livro da Saudade, romance, (1924)
- A cidade maravilhosa, contos, (1928)
- O polvo, romance (1924)
- Rapsódias, contos, (1891)
- Sertão (1897)
- A Bico de Penna
- Rei Negro (1914)
- Capital Federal, Impressões de um sertanejo, romance, (1893)
- A Conquista, romance, (1899)
- Tormenta, romance, (1901)
- Imortalidade, lenda, romance, (1926)
- O Paraíso (1898)
- Bazar
- Fogo Fátuo (1930)
- Fogo de vista (1923)
- Teatrinho (1905), coletânea de textos dramáticos para crianças, parceria com Olavo Bilac.
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